domingo, 12 de abril de 2015

Ansiedade perante a avaliação

A época dos testes e dos exames finais aproxima-se. Esta é uma fase em que o medo, a ansiedade e as dúvidas tendem a aumentar e é fundamental que os estudantes saibam gerir as suas emoções de forma eficaz.
Ansiedade, stress, medo… são emoções que estão presentes nas nossas vidas e que na quantidade certa, nos ajudam a agir correctamente, no entanto, quando são demasiado intensas podem bloquear as respostas adequadas ou levar a reacções desajustadas.
Para combater os níveis muito elevados de ansiedade os alunos devem, de forma contínua, ter hábitos de vida saudáveis (alimentação, descanso), métodos de estudo eficazes, fazer uma gestão eficiente do seu tempo, serem capazes de se automotivarem mesmo perante as matérias que são menos do seu agrado, conhecerem-se compreendendo os momentos em que o seu estudo é mais eficaz e devem conhecer técnicas de relaxamento. Para além disto, é importante perceber que geralmente os alunos com níveis mais elevados de ansiedade evidenciam níveis superiores de preocupação, mais dificuldade em gerirem as suas emoções e são menos confiantes em relação às suas capacidades e às suas competências para obterem bons resultados. Assim, alunos menos ansiosos tendem a ter padrões de pensamento mais negativistas onde predominam auto-avaliações negativas que interferem quer durante a aprendizagem e preparação para os testes ou exames, quer durante a sua realização. Este padrão de pensamentos negativos que foi sendo aprendido ao longo da vida do estudante funciona como amarras que o impedem de demonstrar as suas capacidades, bloqueando-o e distraindo-o, levando a um rendimento abaixo do que seria esperado.
Muitas vezes as vivencias mais intensas de ansiedade perante a avaliação resultam de má preparação, metas muito exigentes, dificuldades em definir prioridades, baixa auto-estima e um pensamento negativo.
A ansiedade perante os momentos de avaliação tem um papel adaptativo e o objectivo é gerir essa ansiedade para que seja mobilizadora de recursos, potenciando as capacidades do aluno e um bom desempenho. Paral tal, para além dos hábitos e das estratégias do próprio estudante, é também importante que os que o rodeiam, quer no contexto escolar e académico, quer no meio familiar e no grupo de pares, seja de suporte, apoio e incentivo.

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